The Dance Of Survive
Quando se enxerga a questão existencial no mundo, ficamos chocados, paramos e não aceitamos os espelhos que refletem a nossa imagem, a nossa alma, enfim, a nossa sobrevivência!
Sobrevivência, essa muitas vezes questionada na dualidade entre homens e animais. Sim, caros leitores, não qualificamos o homem como um animal a altura dos outros, mas somos tão extintivos quanto os mesmos.
Sei que parece um texto um pouquinho confuso, mas no fundo ele reflete a nossa sobrevivência, a nossa forma de encarar a vida, como nos questionamos e como devemos ser!
Não, não estou passando por uma crise existencial pesada, crises existenciais são constantes na vida de um ser (animal), que sonha e se desispera com os mesmos por não vê-los realizados, que chora pela própria realização do mesmo, mas que ri, quando se olha e encontra um estado de espírito optativo.
Sim, a vida é feita de escolhas e não podemos agarrar o mundo com as patas de um urso. Toquei no ser (também) animal urso, para complementar meu texto com o documentário realizado pelo grande cineasta alemão Werner Herzog (sim o mesmo do Enigma de Kaspar Hauser, Fitzcarraldo e etc!), O Homem Urso (em cartaz nos cinemas).
Nele o cineasta, através de uma montagem magnífica, mostra a vida de Timothy Treadwell (1957-2003), ecologista que passa todos os verões no Alasca vivendo e documentando a sua relação com os ursos-castanhos e as raposas presentes na região, ele acaba sendo uma espécie de defensor desses animais. Mais tarde o mesmo é comido por um (ser) animal da mesma raça!
E vcs devem estar se perguntando, onde eu quero chega (eu sei que meu pensamento é um pouco confuso, mas se vcs lerem mais de uma vez o mesmo, saberão q no fundo ele tem um conteúdo, apesar de mínimo, mas tem!). Bom, acabei de ter um experiência única, me senti bombardeado, ameaçado, isso me fez repensar na questão vital, na questão de domesticação de um ser, na adaptação de um ser, no extinto de um ser. No documentário, Herzog manipula através da montagem a forma evolutiva da relação entre Timothy e os animais, na forma como Timothy vai ser tornando um ser selvagem, ao ponto de compreender e aceitar a própria morte, como algo natural do ecossistema e é questionado ao longo do filme se o mesmo tendo esse contato selvagem constante, não acaba sendo uma forma de Timothy estar querendo se torna um urso.
Fiquei realmente com o filme na cabeça e o comparando com uma peça de dança q tive o orgulho de ser convidado a assistir (moral hein?!).
A peça toda é discutida a posição do homem dentro da natureza, como ele age sendo um animal e a comparação entre o mesmo e os animais do nosso ecossistema!
Realmente, quando o homem se vê animal, ele mostra seus dentes, ele mostra a verdadeira faceta de (desculpem o termo) bicho, aquilo tem um impacto fortíssimo, ao ponto de incomodar e fazer pessoas não se sentirem à vontade (por incrível q pareça isso aconteceu com uma senhora atrás de mim, no ponto de vista "burguês" e "material", senti dó da mesma e ela foi retirada da sala antes mesmo de eu conseguir manifestar uma ajuda, mas no ponto de vista animal sinto q a mesma sentiu ameaçado o seu espaço e mostrou fraqueza! Se vcs se lembrarem das aulas de Biologia - matéria da qual fui um aluno regular- aqui prevalece a lei do mais forte.). A peça é desenvolvida pelo grupo Danças e recebe o nome de Dimensão Oculta (está em cartaz no teatro Ágoras, fica Rui Barbosa, 153).
Quando parei para pensar no nome da peça, comecei a refletir sobre a questão dimensional como camadas. Na Psicanálise, Sigmund Freud dividiu a mente humana em três "camadas", sendo elas o ID (Inconsciente), Ego (consciente) e o Superego (Subconsciente), por favor se a ordem das mesmas estiver trocados, avise -me, sempre confundo quando se trata de análises, nesse caso a ordem dos fatores alteram o produto!
Cheguei até aqui com o texto para poder dizer sobre a questão vital, a religião e arte....no meu ponto de vista, a arte mostra o esses estados, essas camadas. As mesmas ficam evidentes na composição de um quadro, música, arquitetura, dança, literatura, dramaturgia e o cinema....a arte questiona a vida, questiona o existencialismo, algo q a política muitas vezes não faz, ficam presos em regras, constituições...boa parte desses desconstruidores da própria alma, questionam o existencialismo divino (religião), e é aí q entra a grande essência do meu texto...o q nos faz ficar tão próximos dos animais em si, é o próprio existencialismo, mas nos prendemos em ideais, materialidades e esquecemos de olhar para o ser em si, a loucura, o extinto....é um discussão enorme q precisa de muitos olhares, mas não viremos os olhos!
Nesse exato momento, escrevo e logo existo!
Obs: Poderia citar uma série de referências palpáveis em vez de me preender na física quântica, q sinceramente no fundo, não consigo compreender, apenas quero viver(no meu ponto de vista, isso sim é o entendimento da vida e sem aquele papo de Carpe Diem, apenas olhando para um construção vital!). A vida é feita de escolhas e caminhos q devem ser traçados, por cada um, assim como Timothy Treadwell!
Sobrevivência, essa muitas vezes questionada na dualidade entre homens e animais. Sim, caros leitores, não qualificamos o homem como um animal a altura dos outros, mas somos tão extintivos quanto os mesmos.
Sei que parece um texto um pouquinho confuso, mas no fundo ele reflete a nossa sobrevivência, a nossa forma de encarar a vida, como nos questionamos e como devemos ser!
Não, não estou passando por uma crise existencial pesada, crises existenciais são constantes na vida de um ser (animal), que sonha e se desispera com os mesmos por não vê-los realizados, que chora pela própria realização do mesmo, mas que ri, quando se olha e encontra um estado de espírito optativo.
Sim, a vida é feita de escolhas e não podemos agarrar o mundo com as patas de um urso. Toquei no ser (também) animal urso, para complementar meu texto com o documentário realizado pelo grande cineasta alemão Werner Herzog (sim o mesmo do Enigma de Kaspar Hauser, Fitzcarraldo e etc!), O Homem Urso (em cartaz nos cinemas).
Nele o cineasta, através de uma montagem magnífica, mostra a vida de Timothy Treadwell (1957-2003), ecologista que passa todos os verões no Alasca vivendo e documentando a sua relação com os ursos-castanhos e as raposas presentes na região, ele acaba sendo uma espécie de defensor desses animais. Mais tarde o mesmo é comido por um (ser) animal da mesma raça!
E vcs devem estar se perguntando, onde eu quero chega (eu sei que meu pensamento é um pouco confuso, mas se vcs lerem mais de uma vez o mesmo, saberão q no fundo ele tem um conteúdo, apesar de mínimo, mas tem!). Bom, acabei de ter um experiência única, me senti bombardeado, ameaçado, isso me fez repensar na questão vital, na questão de domesticação de um ser, na adaptação de um ser, no extinto de um ser. No documentário, Herzog manipula através da montagem a forma evolutiva da relação entre Timothy e os animais, na forma como Timothy vai ser tornando um ser selvagem, ao ponto de compreender e aceitar a própria morte, como algo natural do ecossistema e é questionado ao longo do filme se o mesmo tendo esse contato selvagem constante, não acaba sendo uma forma de Timothy estar querendo se torna um urso.
Fiquei realmente com o filme na cabeça e o comparando com uma peça de dança q tive o orgulho de ser convidado a assistir (moral hein?!).
A peça toda é discutida a posição do homem dentro da natureza, como ele age sendo um animal e a comparação entre o mesmo e os animais do nosso ecossistema!
Realmente, quando o homem se vê animal, ele mostra seus dentes, ele mostra a verdadeira faceta de (desculpem o termo) bicho, aquilo tem um impacto fortíssimo, ao ponto de incomodar e fazer pessoas não se sentirem à vontade (por incrível q pareça isso aconteceu com uma senhora atrás de mim, no ponto de vista "burguês" e "material", senti dó da mesma e ela foi retirada da sala antes mesmo de eu conseguir manifestar uma ajuda, mas no ponto de vista animal sinto q a mesma sentiu ameaçado o seu espaço e mostrou fraqueza! Se vcs se lembrarem das aulas de Biologia - matéria da qual fui um aluno regular- aqui prevalece a lei do mais forte.). A peça é desenvolvida pelo grupo Danças e recebe o nome de Dimensão Oculta (está em cartaz no teatro Ágoras, fica Rui Barbosa, 153).
Quando parei para pensar no nome da peça, comecei a refletir sobre a questão dimensional como camadas. Na Psicanálise, Sigmund Freud dividiu a mente humana em três "camadas", sendo elas o ID (Inconsciente), Ego (consciente) e o Superego (Subconsciente), por favor se a ordem das mesmas estiver trocados, avise -me, sempre confundo quando se trata de análises, nesse caso a ordem dos fatores alteram o produto!
Cheguei até aqui com o texto para poder dizer sobre a questão vital, a religião e arte....no meu ponto de vista, a arte mostra o esses estados, essas camadas. As mesmas ficam evidentes na composição de um quadro, música, arquitetura, dança, literatura, dramaturgia e o cinema....a arte questiona a vida, questiona o existencialismo, algo q a política muitas vezes não faz, ficam presos em regras, constituições...boa parte desses desconstruidores da própria alma, questionam o existencialismo divino (religião), e é aí q entra a grande essência do meu texto...o q nos faz ficar tão próximos dos animais em si, é o próprio existencialismo, mas nos prendemos em ideais, materialidades e esquecemos de olhar para o ser em si, a loucura, o extinto....é um discussão enorme q precisa de muitos olhares, mas não viremos os olhos!
Nesse exato momento, escrevo e logo existo!
Obs: Poderia citar uma série de referências palpáveis em vez de me preender na física quântica, q sinceramente no fundo, não consigo compreender, apenas quero viver(no meu ponto de vista, isso sim é o entendimento da vida e sem aquele papo de Carpe Diem, apenas olhando para um construção vital!). A vida é feita de escolhas e caminhos q devem ser traçados, por cada um, assim como Timothy Treadwell!
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